domingo, 23 de agosto de 2015

Mais empenho do poder público pode impulsionar reciclagem no Brasil

Conclusão é de Adriano Assi, diretor da ExpoSucata, que debateu o assunto durante sua palestra no Senalimp
   
  No terceiro dia de palestras do 15° Seminário Nacional de Limpeza Pública, que está sendo realizado na ExpoSucata, Adriano Assi, diretor da feira e publisher da revista Reciclagem Moderna, apresentou o painel Reciclagem: inovações, oportunidades e desafios num mercado de alta competitividade. “Visto como uma inexplorada fonte de renda por muitos municípios e como uma grande oportunidade de negócios por diversos novos empreendedores, o mercado de reciclagem apresenta uma realidade muito diferente daquela demonstrada nos planos de negócios”, diz.

O valor da marca ExpoSucata - Feira e Congresso Internacional de Negócios da Indústria de Reciclagem, que termina nesta quinta-feira (20/08), que está na 10ª edição, pode ser mensurado em inovações em produtos, máquinas e equipamentos que atendem de pequenos a grandes recicladores e consumidores de materiais recicláveis. Por trás dessa engrenagem, está um setor que movimenta cerca de R$ 10 bilhões ao ano. Cerca de 70% desta força concentra-se no estado de São Paulo e destes 50% está na Grande São Paulo. 

“Por isso a importância de pensar a reciclagem, como fazer, quem incluir, o poder público e iniciativa privada, e a preocupação educacional das escolas, que faz toda a diferença para formar o cidadão. É um conjunto de atitudes e ainda estamos caminhando, de forma lenta, precisando de mais ação do poder público”. 

Ainda segundo Assi, como o mercado está se ajustando à Política Nacional de Resíduos Sólidos, as parcerias público-privadas nos serviços de limpeza urbana e manejo do lixo despontam como uma grande oportunidade de negócios e de solução para os municípios brasileiros se adequarem às exigências da lei, regulamentada em 2010. “Coletamos 243 mil toneladas de lixo por dia, ou 45 mil caminhões de lixo cheios, mas ainda gastamos R$ 8 bilhões por ano com a destinação incorreta”.

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