quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Dirigir com consciência ajuda a contribuir com o meio ambiente

Por meio de ações preventivas e tecnologia, é possível reduzir as emissões 
de carbono e custos operacionais da frota

Para preservar o meio ambiente, uma das alternativas é saber como dirigir, ou seja, usar recursos de "ecodriving", que é uma forma de direção que reduz o impacto nos deslocamentos, independente do porte do veículo.

Luiz Munhoz, diretor da Mix Telematics, uma das líderes mundiais de telemetria, explica que os veículos causam impacto no ambiente queimando combustível, liberando gases tóxicos na atmosfera e também pelo desgaste das peças, pastilhas de freio, pneus e óleo do motor queimado.

“Dirigir com consciência é fundamental e as empresas que possuem frotas, independente do ramo, precisam saber o quando a má direção traz prejuízos não só para seus bolsos, mas para o meio ambiente”, diz.

O executivo ainda explica que, em termos de impacto ambiente, as soluções da MiX Telematics ajudam os operadores de frota a controlar e reduzir o consumo de combustível, levando a redução de emissões de carbono e de economia nos custos operacionais da frota. "A Iniciativa de Compensação de Carbono da Mix ainda ajuda a assumir a responsabilidade pela pegada de carbono da frota; o serviço envolve o cálculo do impacto ambiental e o processo de compensação de suas emissões por meio do investimento em projetos certificados de redução de carbono", explica.

Para dirigir com consciência, Munhoz dá algumas dicas:

  • Utilizar a faixa verde: Os veículos possuem uma faixa ideal de rotação para serem mais econômicos e o motorista deve trocar as marchas de forma a se manter  dentro dessa faixa de rotação. Nos carros de passeio a rotação fica normalmente entre 1500 e 3500 RPM, já nos  caminhões a faixa é mais baixa - de 1000 a 2400 RPM -, normalmente o veículo possui um conta-giros e a faixa está assinalada com fácil identificação;
  • Utilizar o freio motor: a regra básica é utilizar a mesma marcha para descer uma ladeira e para subir. Não desça uma ladeira em ponto morto, pois isso irá obrigar a utilização excessiva dos freios que podem esquentar e perder a sua efetividade, além de gastar as pastilhas de freio muito mais rapidamente (os resíduos delas são altamente tóxicos);
  • Abastecer em postos conhecidos: o combustível adulterado altera drasticamente o desempenho do motor, aumenta o consumo e reduz a sua vida útil. Dessa forma, o ideal é eleger alguns postos de combustível e sempre abastecer nos mesmos;
  • Fazer a manutenção periódica: o veículo em condições ideais de funcionamento gastará pouco e poluirá menos, além de ser mais seguro. Troque regularmente o óleo do motor, os filtros do veículo, filtro do óleo, do ar e do combustível. Filtros sujos aumentam o consumo e reduzem a vida útil do motor;
  • Dirija de forma preventiva: enquanto dirige, observe o trânsito atentamente tentando antever os problemas. Não fique muito próximo do veículo da frente e procure vislumbrar como o trânsito está se desenvolvendo.  Acelerações e freadas bruscas provocam aumento expressivo no consumo de combustível. Por isso, procure dirigir da forma menos agressiva possível, é mais seguro, é mais agradável, consome menos e reduz o desgaste e manutenção do seu veículo;
  •  Planeje o seu roteiro: antes de sair estude o caminho, mapas etc., mesmo se for utilizar um navegador. Isso evita voltas desnecessárias, que irão aumentar o tempo do percurso e gastar mais combustível. Procure fazer o roteiro fora de horários de pico, início do dia e final da tarde, quando o trânsito intenso irá aumentar o consumo.
  • Reduza a velocidade: saia em tempo suficiente para fazer o seu caminho com uma velocidade menor. Uma redução de 10% na velocidade pode ter impacto de mais 25% no seu consumo. Além disso, a velocidade é a maior causadora de acidentes;
  • Utilize sistemas de navegação: Os navegadores identificam o tráfego e indicam os caminhos mais rápidos. O trânsito reduz muito o desempenho do seu veículo e aumenta muito o consumo;
  • Sempre que possível, utilize meios de transporte coletivo ou divida o trajeto com os colegas:  isso reduz o número de carros nas ruas e, consequentemente, trânsito e poluição;
  • Utilize um veículo adequado a sua necessidade: grandes veículos, SUV´s para uma pessoa se deslocar sem carga, são uma forma de gasto de combustível desnecessária. Prefira um veículo compatível com sua necessidade, pois irá gastar menos combustível e seguro.

Assessoria de imprensa da Mix Telematics
Atitudes simples ajudam produtores a economizar água na lavoura

Economia pode ser de até 20%

Além dos prejuízos que a falta de água pode trazer as pessoas, outro setor bastante afetado com a estiagem é a agricultura. Sem água para irrigar as plantações, agricultores sofrem para manter a colheita e a saúde das plantas, podendo perder toda a plantação. Além disso, o impacto da irrigação é enorme para as reservas de água: estima-se que 60% de toda a água doce no mundo é usada para irrigação.

Uma solução para economia de água que tem virado tendência é o uso de telas agrícolas, que controla a entrada de radiação ultravioleta na lavoura, o que equilibra a temperatura e o consumo de água pela planta. "As versões com aditivos, como o alumínio, chamadas de Aluminet, reduzem em até 20% o consumo de água pela planta no verão e, no inverno, diminuem a necessidade de energia, já que controlam o microclima da plantação", explica Natália Ravanhani, consultora e diretora da STM (www.stmtelasagricolas.com.br). A especialista explica que o custo benefício é bastante interessante para o agricultor. "É um baixo investimento para uma economia de um quinto da água consumida, além de energia e outros benefícios, como ganho em produtividade e qualidade na plantação", explica.

Confira outras dicas para economizar água na lavoura


• Investir em um sistema para armazenar água da chuva
• Técnicas de agricultura sustentável que utilizam o gotejamento de água, por exemplo, podem economizar entre 40% à 50% de água e ter o mesmo resultado

• Utilizar métodos e equipamentos de irrigação poupadores de água.
• Trocar peças defeituosas do sistema de irrigação que possam estar comprometendo a economia de água
• Implantar medidas de controle de erosão do solo.

Agência NoAr
mariana@agencianoar.com.br

 Lima não será um fracasso, na avaliação da Fiesp, que participa da COP20, no Peru
 
Negociações avançam e ainda que o resultado seja um rascunho zero, ele será a base de documento de decisão no primeiro semestre de 2015, em Bonn

As negociações que ocorrem em um evento como a COP20, em Lima, Peru, envolvem interesses multilaterais de 195 países e carregam uma complexidade própria. Por isso, é preciso traduzir suas determinações para o setor produtivo.
A participação da Fiesp na Convenção do Clima tem esse objetivo, ressalta Marco Antonio Barbieri, diretor de meio ambiente e integrante do Comitê de Mudança do Clima da Federação, pois "as negociações são recheadas de mecanismos quanto à parte técnica, científica e de financiamento que guardam interesses de cada nação, que não contemplam apenas questões ambientais, mas sobretudo econômicas".
Na defesa, junto aos negociadores brasileiros, das posições adotadas pela indústria e pelo agronegócio, entende-se que a sociedade como um todo, mais os setores industrial e agrícola, pagarão a conta de possíveis futuros acordos e este é o cerne da questão. "As negociações podem trazer riscos para a indústria. É preciso compreender como poderemos identificá-los e transformá-los em oportunidade", reforça Barbieri.
Quanto aos rumos da negociação em Lima, a avaliação é que houve uma evolução das Convenções anteriores para a que está sendo realizada agora, apesar do cenário mais complexo: "ainda existe a percepção de que os países desenvolvidos têm de fazer tudo quanto às responsabilidades comuns, porém diferenciadas. O certo é cada um fazer dentro da sua possibilidade", explica o diretor da Fiesp.
Há pontos relevantes de atenção para a indústria, como mecanismos de financiamento e a transferência de tecnologia para que se realizem os ajustes necessários, mas que merecem bons acordos. O caso do Fundo Verde é um deles, com aporte previsto na casa dos US$ 100 bilhões até 2020, teve entrada de apenas 10. O Fundo foi criado em 2010, com os acordos de Cancún, com o objetivo de receber fundos públicos e privados, doações e empréstimos.
A proposta brasileira conceitual de diferenciação concêntrica, os chamados círculos concêntricos, apresentada pelo Ministério de Relações Exteriores, abre a possibilidade de inserção de diversos países integrantes, posicionando-os e direcionando-os para o centro, para uma meta, ou seja, indicando onde estão e aonde devem chegar. "A visão que muitos países têm da proposta brasileira é interessante e o nosso país vai insistir para que esse conceito seja colocado nas negociações", analisa Barbieri.
Para o diretor da Fiesp, as negociações em Lima caminham para um novo acordo, essencial para o encontro de Paris: "ele é fundamental e o apoiamos efetivamente, mas ele não pode criar barreiras comerciais. Entendemos que os negociadores brasileiros estão afinados nesse aspecto com as necessidades do país".
O saldo positivo desse encontro de Lima é que não sairá um acordo final, mas sim um draft, um rascunho zero, o que poderá desencantar a sociedade que aguardava uma decisão mais enfática. Na verdade, o draft sinaliza a efetivação de um documento de decisão em Boon, no primeiro semestre do ano que vem, e que este será um documento da COP e não dos co-chairs. Ainda na avaliação de Barbieri, "Lima não será um fracasso, pois estão sendo construídos os pilares para a COP 21, em Paris".  

* Solange Borges - em cobertura no Peru


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