terça-feira, 13 de dezembro de 2011

CAIXA ENTREGA PRÊMIO MELHORES PRÁTICAS EM GESTÃO LOCAL

CAIXA ENTREGA PRÊMIO MELHORES PRÁTICAS EM GESTÃO LOCAL

Evento destacou as 20 Melhores Práticas de desenvolvimento regional sustentável

A Caixa Econômica Federal realizou, nesta segunda-feira (12), a 7ª edição do Prêmio CAIXA Melhores Práticas em Gestão Local. A cerimônia, que aconteceu em Brasília, premiou as 20 melhores iniciativas em Habitação, Gestão Ambiental e Saneamento, Desenvolvimento Local e Inclusão Social, Gestão Municipal e Trabalho Social no PAC, sob a gestão do governo municipal, estadual, setor privado e de instituições da sociedade civil.
As 20 melhores práticas vencedoras, além de ganhar um troféu, serão amplamente divulgadas pela CAIXA, por intermédio de filmes, publicações, exposição fotográfica itinerante, oficinas de reaplicação e informações no sítio do banco na Internet, dentre outros. Os projetos vencedores também serão inscritos, pela CAIXA, para concorrer ao Prêmio Internacional de Dubai para Melhores Práticas 2012, promovido pela Municipalidade de Dubai (Emirados Árabes), em parceria com a ONU/Habitat.
“O Prêmio é um espaço para difundir os bons exemplos que nós temos pelo país”, afirmou o presidente da CAIXA, Jorge Hereda. “O programa mostra, há 12 anos, que é possível saldar a dívida da desigualdade no Brasil”, completou. As melhores práticas evidenciam a amplitude, a qualidade e a força de atuação da CAIXA, no território nacional, como principal instituição operadora de políticas públicas sociais do Governo Federal.
Prêmio CAIXA Melhores Práticas:
Instituído em 1999, o Prêmio objetiva divulgar e estimular a transferência e reaplicação dos conhecimentos e lições aprendidas, a partir das melhores práticas. A seleção das práticas ocorreu em três etapas e envolveu cerca de 230 avaliadores, de todo o país. Contemplou projetos que se destacaram nos quesitos: parceria, impacto, sustentabilidade, inclusão social, inovação no contexto local e fortalecimento das lideranças locais, entre outros. Esses critérios são internacionalmente reconhecidos, pela ONU/Habitat, como fundamentais para o êxito de projetos de desenvolvimento local.
Para mais detalhes sobre os projetos vencedores do 7º Prêmio CAIXA Melhores Práticas em Gestão Local, clique aqui.

Assessoria de Imprensa da CAIXA
(61) 3206-4488 / 4487 / 9298
Contaminação por agrotóxicos persiste em alimentos analisados pela Anvisa

7 de dezembro de 2011
O pimentão, o morango e o pepino lideram o ranking dos alimentos com o maior número de amostras contaminadas por agrotóxico, durante o ano de 2010. É o que apontam dados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos (Para) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), divulgados nesta quarta-feira (7/12). Mais de 90% das amostras de pimentão analisadas pelo Programa apresentaram problemas.

No caso do morango e do pepino, o percentual de amostras irregulares foi de 63% e 58%, respectivamente. Os dois problemas detectados na análise das amostras foram: teores de resíduos de agrotóxicos acima do permitido e o uso de agrotóxicos não autorizados para estas culturas.

A alface e a cenoura também apresentaram elevados índices de contaminação por agrotóxicos. Em 55% das amostras de alface foram encontradas irregularidades. Já na cenoura, o índice foi de 50%.

Na beterraba, no abacaxi, na couve e no mamão foram verificadas irregularidades em cerca de 30% das amostras analisadas. “São dados preocupantes, se considerarmos que a ingestão cotidiana desses agrotóxicos pode contribuir para o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis, como a desregulação endócrina e o câncer”, afirma o diretor da Anvisa, Agenor Álvares.

Por outro lado, a batata obteve resultados satisfatórios em 100% das amostras analisadas. Em 2002, primeiro ano de monitoramento do programa, 22,2% das amostras de batata coletadas apresentavam irregularidades.

Balanço

No balanço geral, das 2.488 amostras coletadas pelo Para, 28% estavam insatisfatórias. Deste total, em 24, 3% dos casos, os problemas estavam relacionados à constatação de agrotóxicos não autorizados para a cultura analisada.

Já em 1,7% das amostras foram encontrados resíduos de agrotóxicos em níveis acima dos autorizados. “Esses resíduos indicam a utilização de agrotóxicos em desacordo com as informações presentes no rótulo e bula do produto, ou seja, indicação do número de aplicações, quantidade de ingrediente ativo por hectare e intervalo de segurança”, evidencia Álvares.

Nos 1,9% restantes, as duas irregularidades foram encontradas simultaneamente na mesma amostra.

Para

Em 2010, o programa monitorou o resíduo de agrotóxicos em 18 culturas: abacaxi, alface, arroz, batata, beterraba, cebola, cenoura, couve, feijão, laranja, maçã, mamão, manga, morango, pepino, pimentão, repolho e tomate. As amostras foram coletadas em 25 estados do país e no Distrito Federal. Apenas São Paulo não participou do Programa em 2010.

“Essas culturas são escolhidas de acordo com a importância do alimento na cesta básica dos brasileiros, no perfil de uso de agrotóxicos para aquela cultura e na distribuição da lavoura pelo território nacional”, explica Álvares. Depois, as amostras foram encaminhadas para análise nos seguintes laboratórios: Instituto Octávio Magalhães, Laboratório Central do Paraná, Laboratório Central do Rio Grande do Sul e Laboratório Central de Goiás.

A metodologia analítica empregada pelos laboratórios é a multiresíduos, capaz de identificar a presença de até 167 diferentes agrotóxicos em cada amostra analisada. “Trata-se de uma tecnologia de ponta e é utilizada por países como Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos e Holanda para monitorar resíduos de agrotóxicos em alimentos”, diz o diretor da Anvisa.

Cuidados

Para reduzir o consumo de agrotóxico em alimentos, o consumidor deve optar por produtos com origem identificada. Essa identificação aumenta o comprometimento dos produtores em relação à qualidade dos alimentos, com adoção de boas práticas agrícolas.

É importante, ainda, que a população escolha alimentos da época ou produzidos por métodos de produção integrada (que a princípio recebem carga menor de agrotóxicos). Alimentos orgânicos também são uma boa opção, pois não utilizam produtos químicos para serem produzidos.

Os procedimentos de lavagem e retirada de cascas e folhas externas de verduras ajudam na redução dos resíduos de agrotóxicos presentes apenas nas superfícies dos alimentos. “Os supermercados também tem um papel fundamental nesse processo, no sentido de rastrear, identificar e só comprar produtos de fornecedores que efetivamente adotem boas práticas agrícolas na produção de alimentos”, afirma Álvares.

Em 2010, apenas 2,1% das amostras analisadas pelo Para não tiveram qualquer rastreabilidade. Na maioria dos casos (61,2%), foi possível rastrear o alimento até o distribuidor.

Confira a íntegra dos resultados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de 2010.

Veja ainda a divulgação do Para no Jornal Nacional.


Resultados Para 2010

Produto
Nº de amostras analisadas
NA
> LMR
> LMR e NA
Total de Insatisfatórios
(1)
(2)
(3)
(1+2+3)
%
%
%
%
Abacaxi
122
20
16,4%
10
8,2%
10
8,2%
40
32,8%
Alface
131
68
51,9%
0
0,0%
3
2,3%
71
54,2%
Arroz
148
11
7,4%
0
0,0%
0
0,0%
11
7,4%
Batata
145
0
0,0%
0
0,0%
0
0,0%
0
0,0%
Beterraba
144
44
30,6%
2
1,4%
1
0,7%
47
32,6%
Cebola
131
4
3,1%
0
0,0%
0
0,0%
4
3,1%
Cenoura
141
69
48,9%
0
0,0%
1
0,7%
70
49,6%
Couve
144
35
24,3%
4
2,8%
7
4,9%
46
31,9%
Feijão
153
8
5,2%
2
1,3%
0
0,0%
10
6,5%
Laranja
148
15
10,1%
3
2,0%
0
0,0%
18
12,2%
Maça
146
8
5,5%
5
3,4%
0
0,0%
13
8,9%
Mamão
148
32
21,6%
10
6,8%
3
2,0%
45
30,4%
Manga
125
5
4,0%
0
0,0%
0
0,0%
5
4,0%
Morango
112
58
51,8%
3
2,7%
10
8,9%
71
63,4%
Pepino
136
76
55,9%
2
1,5%
0
0,0%
78
57,4%
Pimentão
146
124
84,9%
0
0,0%
10
6,8%
134
91,8%
Repolho
127
8
6,3%
0
0,0%
0
0,0%
8
6,3%
Tomate
141
20
14,2%
1
0,7%
2
1,4%
23
16,3%
Total
2488
605
24,3%
42
1,7%
47
1,9%
694
27,9%
(1) amostras que apresentaram somente IA não autorizados (NA); (2) amostras somente com IA autorizados, mas acima dos limites máximos autorizados (> LMR); (3) amostras com as duas irregularidades (NA e > LMR); (1+2+3) soma de todos os tipos de irregularidades.

Fonte: http://migre.me/78yXQ 

Danilo Molina - Imprensa / Anvisa

Bate-papo nº 50 da Conexão Mata Atlântica terá Míriam Leitão como convidada

Bate-papo nº 50 da Conexão Mata Atlântica terá Míriam Leitão como convidada
O dia 19 de dezembro (segunda-feira) marcará dois importantes acontecimentos na Conexão Mata Atlântica: a realização do último bate-papo de 2011 e a marca dos 50 eventos promovidos na rede. E para celebrar esta data, você será o convidado especial para acompanhar o bate-papo que acontecerá às 15h com a jornalista e colunista do jornal O Globo Míriam Leitão, que participará respondendo dúvidas e comentários. A convidada fará um balanço dos acontecimentos sociais, ambientais e econômicos de 2011 e compartilhará suas expectativas para 2012. Para participar, basta se cadastrar em www.conexaososma.org.br e acessar a página ao vivo da rede no momento do evento. Você pode construir o conteúdo do bate-papo de forma colaborativa, enviando perguntas e comentários para os convidados antecipadamente neste fórum e também interagir pelo chat durante a entrevista. Cadastre-se gratuitamente em www.conexaososma.org.br e não perca!

Fundação SOS Mata Atlântica
Avenida Paulista, 2073 - São Paulo - SP
Fone: 11-3262-4088
info@sosma.org.br
www.sosma.org.br

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Terra lança site e programa sobre sustentabilidade mirando Rio+20

Além de informações atualizadas sobre o tema, site tem programa semanal ao vivo apresentado por Ricardo Young


A pouco menos de oito meses da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), o Terra lança nesta semana uma página especial sobre sustentabilidade, em parceria com a DiárioNET Comunicação.

Além de notícias sobre Meio Ambiente, Inovação Tecnológica, Negócios, Sociedade, Mercados e Opinião, a grande discussão acontece ao vivo, às terças-feiras, a partir das 15h, quando Ricardo Young comanda o Programa Sustentabilidade, no Terra TV.

A cada semana, dois novos convidados, dentre eles empresários, representantes do governo, ativistas, especialistas e representantes de ONGs, com atuação destacada em assuntos ligados ao tema serão entrevistados pelo ex-presidente do Instituto Ethos em um bate-papo descontraído e com muito conteúdo.

“Acredito que com este especial iremos cumprir o papel não só de informar com qualidade, como também de formar pessoas para verem o mundo de uma forma mais integrada”, afirma Manoel Pires da Costa, Presidente da DiárioNET.

O plano comercial do Especial é capitaneado pelo Portal, que já apresenta ao mercado as cotas de patrocínio. “Será uma ótima oportunidade para as marcas reforçarem seu posicionamento de engajamento sustentável para um grande público.”, afirma Riza Soares, Diretora Comercial do Terra no Brasil.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Agrotóxicos em alimentos: pesquisador defende o aumento de produtos orgânicos

Universidade Estadual Paulista

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou, hoje, o resultado de uma pesquisa que avaliou os níveis de agrotóxicos nos vegetais mais consumidos pelos brasileiros. Quase um terço dos alimentos analisados apresentaram resíduos de agrotóxicos em níveis inaceitáveis. O primeiro no ranking de irregularidades é o pimentão, cerca de 92% das amostras testadas foram consideradas insatisfatórias. O engenheiro agrônomo da Unesp de Botucatu Francisco Câmara acredita que o aumento da produção de alimentos orgânicos possa auxiliar a questão dos agrotóxicos nos vegetais.

Ouça o Podcast Unesp:

Todo o conteúdo do Podcast Unesp é gratuito e pode ser reproduzido com os devidos créditos.

Assessoria de Comunicação e Imprensa da Unesp
(11)5627-0330/0429/0566/0329