segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Há quase um ano sem usar sacolas descartáveis, população de Belo Horizonte dá exemplo positivo

Há quase um ano sem usar sacolas descartáveis, população de Belo Horizonte dá exemplo positivo
A Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) garante que a proibição de 
sacolinhas no comércio da capital mineira deixou a cidade mais limpa

Os consumidores de Belo Horizonte, cidade que há mais de 9 meses proibiu a distribuição das sacolinhas descartáveis no comércio, já incorporaram à sua rotina as sacolas reutilizáveis e as caixas de papelão. A medida se mostrou benéfica para os cidadãos, que anda sempre com suas ecobags, e também para a cidade. Segundo a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) de Belo Horizonte, depois da suspensão da entrega das sacolinhas pelo comércio, já é possível sentir a drástica redução no volume que antes era encontrado pelas ruas, em bueiros e nas bocas de lobo, provocando entupimentos da rede.
Na capital mineira vigora uma lei que proíbe a distribuição de sacolas descartáveis pelos supermercados e comércio em geral. A Associação Mineira de Supermercados estima que 78 milhões de sacolas plásticas comuns já deixaram de ser descartadas no meio ambiente desde o início da proibição. A queda no consumo de sacolinhas foi cerca de 96,67%. Antes da lei, 450 mil unidades eram distribuídas todos os dias e esse número caiu para 15 mil, sendo que na cidade foi adotado o modelo biodegradável. Somente um entre 10 consumidores se esquece de levar suas sacolas reutilizáveis.
Já no estado paulista, a campanha Vamos Tirar o Planeta do Sufoco, desenvolvida pela APAS (Associação Paulista de Supermercados), estimula o fim da cultura do descarte e a conscientização da população em relação ao meio ambiente. A campanha ganhou impulso em maio de 2011 quando a APAS assinou um termo de compromisso com o Governo do Estado em que se comprometia a deixar de distribuir sacolas descartáveis a partir do dia 25 de janeiro de 2012.
Nesta data, os supermercados paulistas deixaram de oferecer as sacolas descartáveis aos consumidores, estimulando o uso de outras formas de transporte, principalmente caixas de papelão e sacolas reutilizáveis. No Estado de São Paulo eram distribuídas pelos supermercados o volume de 6,6 bilhões de sacolas descartáveis por ano. “Estamos certos que, em breve, cidades do Estado de São Paulo começarão a sentir o impacto positivo do uso mais racional das embalagens. A experiência positiva vivenciada em Belo Horizonte comprova que grande parte das sacolas era descartada de forma indevida”, afirma João Sanzovo, diretor de sustentabilidade da APAS.
Os supermercados paulistas estão proibidos de vender sacolas descartáveis de qualquer tipo e, até o dia 3 de abril, deverão oferecer uma alternativa gratuita para o transporte das compras. “Esta fase de transição servirá para os consumidores se acostumarem a levar o seu próprio meio de acondicionamento. O objetivo é estimular hábitos sustentáveis, em benefício do meio ambiente, como já acontece em Belo Horizonte”, reforça Sanzovo.

Sobre a APAS – A Associação Paulista de Supermercados representa o setor supermercadista no estado de São Paulo e busca integrar toda a cadeia de abastecimento. A entidade tem 1.200 associados, que somam 2.600 lojas.

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Kathlyn Pereira  
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