segunda-feira, 8 de junho de 2015

Estudo global da GfK aborda valores ambientais em 23 países

A GfK (www.gfk.com) divulga os resultados de uma pesquisa global sobre valores ambientais que realizou com 28 mil com consumidores maiores de 15 anos em 23 países.  Os entrevistados responderam com que intensidade concordam com afirmações específicas sobre responsabilidade ambiental de marcas, empresas e indivíduos.

Empresas e marcas devem ser ambientalmente responsáveis
Na média global, mais de três quartos (76 %) dos entrevistados concordam que as marcas e empresas devem ser ambientalmente responsáveis. Os resultados por país, mostram que o Brasil  (81%) é o quinto pais mais preocupado com a responsabilidade ambiental de marcas e empresas.  A lista é encabeçada pela Índia (94%), Indonésia (93%), Turquia (83%) e França (82%).  Nas últimas posições, estão os Estados Unidos (66%), a Suécia (62%) e o Japão (58%).




Sinto culpa ao agir de forma ambientalmente não responsável
Os entrevistados também responderam o quanto se sentem culpados ao eventualmente agir em desacordo com o conceito ecologicamente correto. As respostas dos consumidores brasileiros colocaram o país no 3º lugar da lista, com 75% dos entrevistados declarando sentir culpa quando tomam alguma atitude contrária aos valores ambientais.  Nas primeiras posições da relação estão os consumidores da Índia (85%) e da Indonésia (83%). 



Só consumo produtos e serviços alinhados com minhas crenças, valores e ideais
Na média global, 63% dos entrevistados concordam que somente consomem produtos e serviços alinhados com suas crenças, valores e ideais. A divisão por países mostra mais uma vez os consumidores  indianos e indonésios à frente.  No Brasil este índice chegou aos 71%, colocando o País na 5ª posição, à frente da China (72%) e da Ucrânia 78%).


Sobre o estudo
Para a pesquisa, a GfK entrevistou mais de 28.000 pessoas com 15 anos ou mais, em 23 países, online ou pessoalmente, entre junho e agosto de 2014. Os países incluídos são Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Polônia, Rússia, África do Sul, Coreia do Sul, Espanha, Suécia, Turquia, Reino Unido, Ucrânia e EUA.

Sobre a GfK
A GfK é uma fonte confiável de informações relevantes sobre os mercados e consumidores, permitindo que seus clientes tomem decisões mais inteligentes. Mais de 13.000 especialistas em pesquisa de mercado combinam a paixão pelo que fazem com uma longa e vasta experiência em ciência de dados. Isso permite que a GfK forneça insights globais, combinados à inteligência de mercado local, em mais de 100 países. Através de tecnologias inovadoras e ciências de dados, a GfK transforma o big data em dados inteligentes, possibilitando que seus clientes alavanquem a sua vantagem competitiva e enriqueçam as experiências e escolhas dos consumidores.
Para obter mais informações, visite www.gfk.com ou siga a GfK no Twitter: https://twitter.com/GfK_en


domingo, 7 de junho de 2015

Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN

Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN

Programa de Desenvolvimento do Turismo Sustentável em RPPNs do Brasil - ProEcoTur-RPPN e o GT ProEcoTur da CNRPPN

Prezados Amigos, retornamos a esta Coluna para escrever sobre um dos mais relevantes, em termos de possibilidades práticas, entre tantos e tão variados temas relativos à Sustentabilidade que, na maioria das vezes, os interessados em Meio Ambiente e Sustentabilidade, no afã de suas rotinas, se esquecem de dedicar um pouco mais de atenção a alguns deles, entre vários de extrema relevância.

Pois bem, encurtando a prosa, todos sabem que as matas ciliares, às margens e cabeceiras dos rios e lagos, mananciais, são essenciais para o regime das águas.   Muito bem, as Reservas Particulares do Patrimônio Natural as RPPNs, que fazem parte desse complexo de procedimentos conservacionistas são um importante fator de preservação ambiental e de promoção socioambiental equitativa.

Diz a Wikipédia, a enciclopédia livre:
Reserva Particular do Patrimônio Natural é um dos tipos de unidades de conservação brasileiras previstas no Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Criada através da Lei 9.985, de 18 de julho de 2000, consta que "a Reserva Particular do Patrimônio Natural é uma área privada, gravada com perpetuidade, com o objetivo de conservar a diversidade biológica".

A RPPN é um tipo de unidade de conservação da Natureza, criada individualmente pela vontade e iniciativa unilateral do proprietário rural, o qual decide transformar suas terras em reservas e assume o compromisso com a conservação da Natureza, que é um vínculo perpétuo. A importância das RPPNs  é que elas protegem as riquezas naturais do local e da região onde são implantadas, contribuem para a preservação da água, a regulação do clima, filtragem e oxigenação do ar, possibilitam pesquisas científicas e prestam outros serviços ambientais similares afins. 

Um desses aspectos muito importantes é o de proporcionar familiarização dos visitantes com a Natureza, com o desenvolvimento e a prática de atividades turísticas, recreativas, de educação e pesquisas realizadas nas RPPNs, previamente autorizadas pelo órgão ambiental que reconheceu a RPPN.

Essas atividades paralelas geram renda extra e, o que é muito importante e de grande valor, promove o elevado reconhecimento social dos seus proprietários na região à qual pertencem; As RPPNs desenvolvem atividades relativas ao artesanato, projetos culturais, artes culinárias, ecoturismo, educação ambiental, práticas de folclore, música e danças entre outras sinergias com o Meio Ambiente, meditação ao ar livre e outras práticas e atividades saudáveis, caminhadas ao ar livre, escaladas, assegurando a proteção de espécies nativas vegetais e animais.
 
O primeiro ato legal de criação das RPPNs foi o Decreto N.º 98.914, de 1990; esse foi substituído pelo Decreto n.º 1.922/1996, que focava na criação de áreas protegidas pela iniciativa dos proprietários de terras particulares.

A Lei n.º 9.985, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC definiu as RPPNs como uma das categorias de unidade de conservação do grupo de uso sustentável e são reguladas pelo Decreto n.º 5.746/2006.

Além das características mencionadas anteriormente, as RPPNs promovem, entre outras, a conservação da diversidade biológica local e regional, proteção dos recursos hídricos, o manejo sustentável dos recursos naturais e, o que é muito importante, também, a preservação das belezas dos cenários naturais e dos ambientes históricos.

A RPPN pode ser criada por ato voluntário de pessoas físicas ou jurídicas, que sejam proprietárias de imóveis rurais ou urbanos, com potencial para a conservação da natureza e têm o direito de propriedade plenamente assegurado, mas tem o status é de área protegida privada perpétua.

Obtendo a sua RPPN, que naturalmente mantém a conservação da sua área natural, o proprietário desfruta de benefícios como: i ) a isenção do Imposto Territorial Rual – ITR relativo à RPPN;  ii) a faculdade de explorar e desenvolver atividades de ecoturismo e educação ambiental, desde que estejam previamente previstas e aprovadas no plano de manejo; iii) pode fazer parcerias com organizações públicas e privadas para proteção, manejo e gestão da RPPN; iv) terá preferência na concessão de crédito agrícola, nas instituições oficias de crédito. 

Qual deve ser a extensão da área da RPPN? Qualquer. Quando o proprietário da gleba solicita a criação da RPPN, o órgão oficial procede à vistoria técnica para reconhecer se a propriedade tem os atributos essenciais à RPPN.

O requerimento de criação da RPPN, quando de âmbito federal, será encaminhado ao ICMBio, a quem cabe a criação e fiscalização das unidades de conservação; O requerimento será encaminhado aos órgãos ambientais estaduais ou municipais, quando for solicitada a criação de RPPN na esfera estadual ou municipal.

O Sistema Informatizado de Monitoria de RPPNs – SIMRPPN acompanha o número e a área das RPPNs.

Breve histórico: Quanto ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC, teve origem da década de 1970, quando o então Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal - IBDF, apoiado pela organização não-governamental – ONG- Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza, criou o Plano do Sistema de Unidades de Conservação do Brasil, publicado em 1979. Esse plano tinha objetivos específicos necessários à conservação da natureza e propunha novas categorias de manejo dos recursos naturais, as quais não eram previstas na legislação da época - Código Florestal Brasileiro, de 1965 e a Lei de Proteção à Fauna, de 1967. A segunda etapa do plano, elaborada pelo IBDF, foi sancionada pelo governo em 1982 e publicada com o seu nome e siglas atuais - Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza -SNUC.
Naquela época não existia amparo legal ao Sistema e evidenciou-se a necessidade de lei que incorporasse os conceitos definidos no mesmo, fornecendo os mecanismos legais para a categorização e o estabelecimento de unidades de conservação no Brasil. A ONG Fundação Pró-Natureza - FUNATRA, com recursos inicialmente da Secretaria Especial do Meio Ambiente -SEMA e do IBDF, que foi extinto e, sucedido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, reuniram um grupo de especialistas a partir de julho de 1988 visando a revisão e atualização conceitual do conjunto de categorias de unidades de conservação, incluindo a elaboração de um Anteprojeto de Lei, para dar suporte legal ao Sistema. Os trabalhos foram concluídos em 1989 e resultaram em duas versões de Anteprojetos de Lei, que foram publicados pelo IBAMA e pela FUNATRA. Os Anteprojetos de 1989 foram extensivamente discutidos tanto no Executivo como no Legislativo, que os tornaram objeto de discussões e de várias consultas públicas e, após adequações, foram publicados na forma da Lei Nº 9.985, de 18 de julho de 2000 e Decreto Nº 4.340, de 22 de agosto de 2002, que regulamenta o SNUC.

Pois bem, retornando ao tema principal, tendo feito esse retrospecto para nos reposicionarmos quanto ao contexto do relevante tema RPPN, temos a destacar a importante Pesquisa sobre Ecoturismo em RPPN – realizada recentemente acerca do assunto, e a consolidação está sendo amplamente compartilhada visto que o tema é de interesse global e que representa o marco institucional da iniciativa de sensibilização nacional das RPPNs.
É mister assinalar o reconhecimento do grande, efetivo e decisivo apoio da Ruschel & Associados Negócios e Sustentabilidade, empresa especializada, que preparou e apresentou o relatório “ Pesquisa sobre turismo sustentável em RPPNs” da CNRPPN - Confederação Nacional de Reservas Particulares do Patrimônio Natural.
A Confederação Nacional dos Proprietários de Reservas Particulares do Patrimônio Natural – CNRPPN- anunciou, em 29.05.15, publicamente, que implantará o ProEcotur-RPPNs.programa de desenvolvimento de turismo sustentável para as 1.260 RPPNs as quais preservam cerca de 780.000 hectares.

É importante destacar que a Convenção sobre a Diversidade Biológica - CDB da Organização das Nações Unidas tem reiterado que o turismo é uma forte componente socioeconômica para a sobrevivência das áreas de conservação da biodiversidade e, que a Organização Mundial do Turismo – OMT-  ressalta o ecoturismo como um dos segmentos que têm apresentado, maior crescimento nos mais recentes dez anos.

ProEcotur-RPPNs - O programa elaborado e, agora anunciado, pela  Confederação Nacional dos Proprietários de Reservas Particulares do Patrimônio Natural denomina-se ProEcotur-RPPNs fundamentado em levantamentos, pesquisas e entrevistas realizados no primeiro trimestre de 2015, consolida e apresenta as informações recebidas dos proprietários de RPPNs, entrevistados.

A previsão é de que essa etapa do  ProEcotur-RPPNs terá três anos de duração e prevê investimentos e ações em três grandes eixos: Sensibilização, Capacitação e Comercialização.

Os recursos para viabilizar o programa serão captados interna e externamente nos próximos meses em parceria com a Ruschel & Associados Negócios e Sustentabilidade - R&A, que é consultoria especializada em sustentabilidade e turismo sustentável.

Entre outras informações relevantes, o levantamento identificou que, para 81,5% dos proprietários as suas RPPNs têm potencial turístico e estão interessados nessa atividade, mesmo porque 23,5% deles praticam e estão familiarizados com o turismo receptivo e querem se especializar.

Estão previstos, pelo Programa de Desenvolvimento de Turismo Sustentável em RPPNs - ProEcotur-RPPNs eventos regionais com programações em vários temas, inclusive nos temas pesquisados; a elaboração e distribuição de guias, cartilhas e outros informativos; material informativo e instrucional, a capacitação de gestores, técnicos especializados e de profissionais em serviços de turismo, cursos presenciais e à distância;

Cogita-se também a criação de portal com ofertas de turismo nas RPPNs em convenio com outros.

Os interessados em conhecer a integra dessa pesquisa podem acessar: https://goo.gl/HA4fxi

O programa é Coordenado por Flávio Ojidos e-mail flavio@ojidos.com.br; tel. 11 972-375-851.

O Ecoturismo preservando ecossistemas – Laercio Machado de Sousa, Presidente da CNRPPN, e proprietário das RPPNs Neivo Pires I e II, e diretor da empresa de turismo LTN BRASIL – L’alianXa Travel Network Brasil, de Campo Grande – MS, assegura que o turismo sustentável contribuirá para valorizar o papel das RPPNs  no Sistema de Unidades de Conservação do pais. Diz ele: “Nas 1.260 RPPNs brasileiras encontramos atrativos para o desenvolvimento de turismo sustentável com muitos enfoques e muitas variações de flora, fauna e geografia, porque temos unidades em todos os biomas brasileiros e mais agilidade operacional se comparado aos Parques Nacionais. A oferta de programas de turismo sustentável certamente vai contribuir economicamente para a gestão dessas unidades e, com isso, reforçar seu papel ambiental, cultural e socioeconômico”.

Flávio Ojidos, Vice Presidente e Diretor de Ecoturismo da CNRPPN e advogado especialista em Direito Ambiental e conservação voluntária em terras privadas, lembra que em uma RPPN podem ser desenvolvidas atividades de educação ambiental, pesquisa científica e ecoturismo. “Neste programa consideramos Turismo Sustentável aquelas atividades com as vertentes de turismo ecológico, rural, educacional, científico e de observação do ambiente natural. Precisamos atuar com vistas a viabilizar a conservação dessas áreas e o turismo sustentável certamente é uma grande oportunidade para um país como o Brasil.”

Rogerio Raupp Ruschel, presidente da R&A e consultor especializado em negócios sustentáveis, relembra que um programa similar a este ajudou a organizar e alavancar o ecoturismo no Brasil. “Em 1994, em parceria com o WWF Brasil, realizamos uma pesquisa sobre o perfil dos empreendedores de ecoturismo e a partir daquela pesquisa foi definida uma agenda nacional para a atividade, realizado o primeiro grande evento de ecoturismo do Brasil - a Bienal de Ecoturismo de Canela – e geradas uma série de iniciativas que nos anos seguintes fizeram o setor deslanchar”. Ruschel entende que “o momento está maduro para realizar algo similar com as RPPNs agora, e a CNRPPN é a organização mais adequada para isso”.

A Confederação Nacional de RPPN – CNRPPN- é uma instituição não governamental, sem fins lucrativos, atualmente formada por dezesseis associações estaduais ou regionais de proprietários de RPPNs, representada em todos os biomas brasileiros. A CNRPPN tem por missão contribuir para a conservação da biodiversidade brasileira por meio do fortalecimento das associações de proprietários de RPPN. Ela foi fundada em 2001 e tem focado o seu trabalho no apoio às associações, na divulgação do instituto RPPN, na valorização da categoria e no apoio à criação, gestão e manejo das RPPNs, bem como na busca pela promoção do desenvolvimento sustentável. Em 1997 surgiu a primeira Associação deProprietários de RPPN, no Rio de Janeiro -APN, seguida pelo Paraná em 1998, chegando atualmente às 16 associações estaduais e regionais distribuídas por todo o país.

A Ruschel & Associados é a empresa pioneira de consultoria em marketing e comunicação para desenvolvimento sustentável e turismo sustentável no Brasil. Em 24 anos prestou consultoria para os governos do Ceará e Tocantins, SEBRAESP e SENAR-SP e fez estudos de viabilidade econômica de projetos de ecoturismo em São Paulo, Santa Catarina, Paraná e na Itália. A R&A realizou duas edições da FIECOTUR – Feira e Seminário de Ecoturismo e Turismo Sustentável, no Expo Center Norte, em São Paulo-SP, em 2003 e 2004 e foi representante no Brasil por 3 anos do CEFAT - Centro Europeo de Formación Ambiental y Turística. Rogerio Ruschel foi co-criador, professor e coordenador do primeiro curso de pósgradução em Turismo e Meio Ambiente no Brasil no SENAC-SP, em 1997 e Diretor e Presidente do Conselho Consultivo do IEB - Instituto de Ecoturismo do Brasil.

A Coordenação do GT ProEcoTur da CNRPPN está trabalhando no planejamento e elaboração do Programa de Trabalho para estruturação do"Programa de Desenvolvimento do Turismo Sustentável em RPPNs do Brasil", o  "ProEcoTur-RPPN". Esse Programa de Trabalho contempla o Plano de Ação com três grandes eixos: sensibilização, capacitação e comercialização, o qual será o documento norteador das atividades.

É muito importante que nos organizemos e somemos esforços em atividades de apoio às RPPNs, como:

1) Comunicar e divulgar as RPPNs;
2) Desenvolver atividades e parcerias para promover o fortalecimento, a organização e a sensibilização dos proprietários de RPPNs, e
3) Apoiar iniciativas e políticas públicas que criem condições de sustentabilidade para as RPPNs e que incentivem a criação de novas reservas particulares.  

Informações adicionais diretamente com:

Flávio Ojidos, flavio@ojidos.com.br, fone 11 972-375-851 e
Rogerio Ruschel, rogerio@ruscheleassociados.com.br, fone 11-999-743-187

Flávio Ojidos - Advogado e Consultor Ambiental, Conselheiro da FREPESP - Frepesp - Federação das Reservas Ecológicas Particulares do Estado de SPVice Presidente da CNRPPN - CNRPPN - Confederação Nacional de Reservas Particulares do Patrimônio Natural, Coordenador do GT ProEcoTur da CNRPPN., Proprietário da –futura - RPPN Chico Nunes

O Dr. Flávio Ojidos, - Advogado e Consultor Ambiental - Coordenador do GT ProEcoTur, da CNRPPN, convida  os profissionais da área, gestores ou proprietários, ou não, de RPPN, a participar do GT ProEcoTur da CNRPPN, que está trabalhando na formatação desse Plano de Ação.# Solicita-se que os interessados encaminhem mensagem de interesse/adesão ao e-mail: flavio@ojidos.com.br 

Acreditamos na transparência e no trabalho conjunto para transformar a realidade e contamos com a sua participação nesse processo!  

Aguardamos, com entusiasmo, sua adesão e interesse!

Atenciosamente,

Aurélio Barbato
Consultor e Ambientalista e Colunista do Portal Ambiente Legal

terça-feira, 17 de março de 2015

ENCONTRO DAS COOPERATIVAS DE PRODUÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO

ENCONTRO DAS COOPERATIVAS DE PRODUÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Data da realização: 08 de abril de 2015 (quarta-feira)
Horário: das 09h00 às 18h00
Local: Auditório OCESP - Rua Treze de Maio, 1376 - Bela Vista - São Paulo/SP

Inscrição gratuita

Informações e confirmação de presença até o dia 07/04/2015 pelo e-mail: sincooprod@sincooprod.com.br ou pelo telefone: (11) 3146.6279

Programação

10h00 - Abertura

10h30 às 12h00 - Depoimento de Parlamentares

12h00 às 14h00 -  Intervalo para almoço

14h00 às 16h00 - ​Palestras e mesa de debates: 
  • Aspectos Gerais sobre o Cooperativismo de Produção
  • Lei de Resíduos Sólidos
  • Fomento às Cooperativas de Produção             ​

16h00 às 16h30 - Intervalo​ 

16h30 às 17h45 -  Palestra e mesa de debates:
  
  • Lei 12.690/12 + Regulamentação
    • Palestrante: Desembargador e Juiz do Trabalho Dr. Sérgio Pinto Martins         ​

17h45 às 18h00 - Encerramento     

Para se inscrever, preencha a FICHA DE INSCRIÇÃO (clique aqui
e envie os dados para: sincooprod@sincooprod.com.br


terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Estamos sem água, e parece que vamos ficar sem luz. E agora?


"O decrescimento é uma proposta alternativa para a política pós-desenvolvimento. Sua meta é uma sociedade em que se viverá melhor trabalhando e consumindo menos." Serge Latouche

Diante do cenário policrísico que atravessamos, não enxergo neste momento outra saída para o capitalismo a não ser o decrescimento sereno. Já estamos vivendo uma era de incertezas e escassez que nos obriga a repensar a maneira como vivemos. Em São Paulo, onde resido atualmente, sentimos na pele o calor excessivo, a falta de água com o rodízio velado em bairros da periferia e falta de energia elétrica, resultado das mudanças climáticas que são ocasionadas pela sociedade dos excessos. 

Em maio de 2014, o professor José Goldemberg já alertava sobre a falta de energia elétrica no Brasil: "Corremos o risco de apagões elétricos e isso é evidente, só o ministro da energia não vê isso. ou está tentando empurrar o problema para o ano que vem baixando a tarifa de energia". O professor ainda fez um alerta sobre a pane nos sistemas das hidroelétricas e comentou que as termoelétricas, naquela época, já operavam acima da capacidade. E agora?

Segundo o relatório "Mudando a atmosfera: Antropologia e Mudança climática", disponível no site da American Anthropological Association, psicólogos consideram que os mecanismos cognitivos e emocionais influenciam a percepção, e isso já havia sido anunciado por Edgar Morin e Frijot Capradevido à crise de percepção em função da visão mecanicista da vida e da incapacidade de a ciência enxergar a vida como sistemas. A questão em jogo é que a falta e o excesso de informações levaram a sociedade científica e os tomadores de decisões globais a diferentes interpretações sobre o fenômeno das mudanças climáticas. O resultado desastroso é que ainda hoje existem certos grupos que acreditam que os estudos sobre as mudanças climáticas são exagerados ou mesmo que o fenômeno não existe. Isso acontece por alguns motivos: o nosso imprinting cultural, a normatização excessiva, a visão de mundo ocidentalizada, que analisa as crises apenas sob os aspectos econômicos, reflexo da visão fragmentada entre natureza e cultura. Por isso, é tão difícil abandonarmos certos padrões mentais e comportamentos repetitivos e até mesmo perversos - pessoa que persiste no erro, teimosa, que ignora as evidências, que se desvia do certo e do verdadeiro. 

É o efeito recursivo de como agimos. Isso se espelha na sociedade e talvez seja por isso que não consigamos alcançar padrões de comportamentos que nos levem à sustentabilidade. 

Não encaro o consumo como o único vilão dessa história, mas a arrogância e os modos de vida desde a modernidade, que separou natureza e cultura e atribuiu ao homem o falso poder de controlar a vida e os fenômenos da natureza. Somos frutos da artificialidade que nós mesmos criamos, e isso é fácil de entender: basta acessarmos o Facebook e nos depararmos com as mentiras que contamos sobre nós mesmos. Mesmo assim, como sou esperançosa, acredito que muitas bifurcações nos levarão às regenerações e metamorfoses múltiplas e simultâneas, que nos colocarão novamente em reconexão com a tríade perdida indivíduo-espécie-sociedade e nos trarão um novo modo de vida em que nossos valores serão revitalizados, recontextualizados e reeditados para o bem da era planetária. É preciso ecologizarmos as ideias. 

Ecologizar significa reaprender a pensar!

VIVIAN APARECIDA BLASO SOUZA SOARES CESAR - Docente na FAAP - Fundação
Armando Álvares Penteado. Doutoranda e Mestre em Ciências Sociais; Pesquisadora do Complexus Núcleo na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP. Relações Públicas. Especialista em Sustentabilidade. Diretora da Agência Conversa Sustentável. Autora do Blog: Conversa Sustentável

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Dirigir com consciência ajuda a contribuir com o meio ambiente

Por meio de ações preventivas e tecnologia, é possível reduzir as emissões 
de carbono e custos operacionais da frota

Para preservar o meio ambiente, uma das alternativas é saber como dirigir, ou seja, usar recursos de "ecodriving", que é uma forma de direção que reduz o impacto nos deslocamentos, independente do porte do veículo.

Luiz Munhoz, diretor da Mix Telematics, uma das líderes mundiais de telemetria, explica que os veículos causam impacto no ambiente queimando combustível, liberando gases tóxicos na atmosfera e também pelo desgaste das peças, pastilhas de freio, pneus e óleo do motor queimado.

“Dirigir com consciência é fundamental e as empresas que possuem frotas, independente do ramo, precisam saber o quando a má direção traz prejuízos não só para seus bolsos, mas para o meio ambiente”, diz.

O executivo ainda explica que, em termos de impacto ambiente, as soluções da MiX Telematics ajudam os operadores de frota a controlar e reduzir o consumo de combustível, levando a redução de emissões de carbono e de economia nos custos operacionais da frota. "A Iniciativa de Compensação de Carbono da Mix ainda ajuda a assumir a responsabilidade pela pegada de carbono da frota; o serviço envolve o cálculo do impacto ambiental e o processo de compensação de suas emissões por meio do investimento em projetos certificados de redução de carbono", explica.

Para dirigir com consciência, Munhoz dá algumas dicas:

  • Utilizar a faixa verde: Os veículos possuem uma faixa ideal de rotação para serem mais econômicos e o motorista deve trocar as marchas de forma a se manter  dentro dessa faixa de rotação. Nos carros de passeio a rotação fica normalmente entre 1500 e 3500 RPM, já nos  caminhões a faixa é mais baixa - de 1000 a 2400 RPM -, normalmente o veículo possui um conta-giros e a faixa está assinalada com fácil identificação;
  • Utilizar o freio motor: a regra básica é utilizar a mesma marcha para descer uma ladeira e para subir. Não desça uma ladeira em ponto morto, pois isso irá obrigar a utilização excessiva dos freios que podem esquentar e perder a sua efetividade, além de gastar as pastilhas de freio muito mais rapidamente (os resíduos delas são altamente tóxicos);
  • Abastecer em postos conhecidos: o combustível adulterado altera drasticamente o desempenho do motor, aumenta o consumo e reduz a sua vida útil. Dessa forma, o ideal é eleger alguns postos de combustível e sempre abastecer nos mesmos;
  • Fazer a manutenção periódica: o veículo em condições ideais de funcionamento gastará pouco e poluirá menos, além de ser mais seguro. Troque regularmente o óleo do motor, os filtros do veículo, filtro do óleo, do ar e do combustível. Filtros sujos aumentam o consumo e reduzem a vida útil do motor;
  • Dirija de forma preventiva: enquanto dirige, observe o trânsito atentamente tentando antever os problemas. Não fique muito próximo do veículo da frente e procure vislumbrar como o trânsito está se desenvolvendo.  Acelerações e freadas bruscas provocam aumento expressivo no consumo de combustível. Por isso, procure dirigir da forma menos agressiva possível, é mais seguro, é mais agradável, consome menos e reduz o desgaste e manutenção do seu veículo;
  •  Planeje o seu roteiro: antes de sair estude o caminho, mapas etc., mesmo se for utilizar um navegador. Isso evita voltas desnecessárias, que irão aumentar o tempo do percurso e gastar mais combustível. Procure fazer o roteiro fora de horários de pico, início do dia e final da tarde, quando o trânsito intenso irá aumentar o consumo.
  • Reduza a velocidade: saia em tempo suficiente para fazer o seu caminho com uma velocidade menor. Uma redução de 10% na velocidade pode ter impacto de mais 25% no seu consumo. Além disso, a velocidade é a maior causadora de acidentes;
  • Utilize sistemas de navegação: Os navegadores identificam o tráfego e indicam os caminhos mais rápidos. O trânsito reduz muito o desempenho do seu veículo e aumenta muito o consumo;
  • Sempre que possível, utilize meios de transporte coletivo ou divida o trajeto com os colegas:  isso reduz o número de carros nas ruas e, consequentemente, trânsito e poluição;
  • Utilize um veículo adequado a sua necessidade: grandes veículos, SUV´s para uma pessoa se deslocar sem carga, são uma forma de gasto de combustível desnecessária. Prefira um veículo compatível com sua necessidade, pois irá gastar menos combustível e seguro.

Assessoria de imprensa da Mix Telematics
Atitudes simples ajudam produtores a economizar água na lavoura

Economia pode ser de até 20%

Além dos prejuízos que a falta de água pode trazer as pessoas, outro setor bastante afetado com a estiagem é a agricultura. Sem água para irrigar as plantações, agricultores sofrem para manter a colheita e a saúde das plantas, podendo perder toda a plantação. Além disso, o impacto da irrigação é enorme para as reservas de água: estima-se que 60% de toda a água doce no mundo é usada para irrigação.

Uma solução para economia de água que tem virado tendência é o uso de telas agrícolas, que controla a entrada de radiação ultravioleta na lavoura, o que equilibra a temperatura e o consumo de água pela planta. "As versões com aditivos, como o alumínio, chamadas de Aluminet, reduzem em até 20% o consumo de água pela planta no verão e, no inverno, diminuem a necessidade de energia, já que controlam o microclima da plantação", explica Natália Ravanhani, consultora e diretora da STM (www.stmtelasagricolas.com.br). A especialista explica que o custo benefício é bastante interessante para o agricultor. "É um baixo investimento para uma economia de um quinto da água consumida, além de energia e outros benefícios, como ganho em produtividade e qualidade na plantação", explica.

Confira outras dicas para economizar água na lavoura


• Investir em um sistema para armazenar água da chuva
• Técnicas de agricultura sustentável que utilizam o gotejamento de água, por exemplo, podem economizar entre 40% à 50% de água e ter o mesmo resultado

• Utilizar métodos e equipamentos de irrigação poupadores de água.
• Trocar peças defeituosas do sistema de irrigação que possam estar comprometendo a economia de água
• Implantar medidas de controle de erosão do solo.

Agência NoAr
mariana@agencianoar.com.br