domingo, 23 de agosto de 2015

Certificação Aqua-Hqe vence o 14º Prêmio Marketing Best

Instituto de Oncologia Santa Paula, referência em sustentabilidade, é um dos cases premiados

“Mais que uma certificação de construção sustentável, uma mudança de cultura” é o que a certificação AQUA-HQE vem promovendo com sucesso no mercado brasileiro e levou a Fundação Vanzolini à conquista do 14º Prêmio Marketing Best, na categoria Sustentabilidade. Ao todo, foram 200 empresas indicadas como finalistas e 16 cases vencedores. A solenidade de entrega da premiação será realizada no dia 25 de agosto, a partir das 19h, no Auditório Philip Kotler da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), em São Paulo (SP).
De acordo com Manuel Martins, coordenador executivo da certificação, “desde 2008, o AQUA-HQE vem quebrando paradigmas no mercado brasileiro e promovendo mudanças na cultura, principalmente no que consiste em investir em planejar de forma sustentável antes de projetar e construir, com foco na gestão integrada dos processos e na eficiência dos resultados”.
O conceito AQUA-HQE nasceu na França, foi adaptado ao Brasil e está presente em todos os continentes. O processo abrange todo o ciclo de vida de um edifício, desde o planejamento até o funcionamento sustentável, passando pelo projeto, construção, manutenção e renovação.
A partir da visão da sustentabilidade ambiental, econômica, social e de conforto e saúde para os usuários, a certificação AQUA-HQE vem obtendo grande sucesso no mercado, e já certificou mais de 41.000 unidades habitacionais e 385 empreendimentos distribuídos pelos setores de comércio e varejo, indústria e logística, escritórios e edifícios escolares, hospedagem, lazer, bem estar, eventos e cultura e bairros e loteamentos.
Entre os empreendimentos certificados AQUA-HQE, um deles é também vencedor do Marketing Best 2015, a unidade do Instituto de Oncologia Santa Paula (IOSP) − primeiro edifício hospitalar do Brasil a apresentar as condições ideais de operação sustentável para receber pacientes para o tratamento de câncer. O empreendimento recebeu o certificado pela Fundação Vanzolini em 2013 na fase programa da operação e, em 2014, na fase de operação e uso. É um dos cases de maior sucesso do AQUA-HQE, sendo reconhecido pela sustentabilidade em prol da saúde e tema de publicações na mídia no setor de saúde, arquitetura e construção.
Em sua 14ª edição, o Prêmio Marketing Best Sustentabilidade consolida-se como uma referência no contexto corporativo, com o objetivo de estimular e disseminar os melhores exemplos de empresas, fundações, institutos e associações que atuam na promoção e demonstração prática de valores e princípios da sustentabilidade.



Sobre a Fundação Vanzolini
A Fundação Vanzolini tem como  missão  contribuir para o desenvolvimento sócio econômico ambiental do Brasil por meio dos serviços de avaliação de conformidade e certificação. Estabelecida e mantida pelos professores da Engenharia de Produção da Escola Politécnica da USP, desde 1967, a Fundação Vanzolini é o primeiro organismo a certificar sistemas de gestão no Brasil. Como principal certificadora da construção civil, com mais de 17 anos de experiência no setor, integra o IQNet – International Certification Network, presente em mais de 150 países, e é, desde 2008, membro fundador e detém assento na SBAlliance (SustainableBuilding Alliance).


Livro destaca 10 casos de sucesso de sustentabilidade nas empresas

Publicação comemorativa aos 10 anos da Fundação Espaço ECO® demonstra como o investimento em sustentabilidade impacta na transformação dos negócios 
 
Para comemorar seu 10º aniversário, a Fundação Espaço ECO® (FEE®) lança o livro de 10 cases de sucesso “Sustentabilidade que se mede: 10 anos gerando valor”. A publicação marca a história da entidade instituída pela BASF e que tem como missão promover o desenvolvimento sustentável no ambiente empresarial e na sociedade. Para isso, realizou projetos para mais de 20 grandes empresas e 23 cooperativas agrícolas, além de parcerias com mais de 20 organizações de diversos setores. 
 
“Nesses 10 anos, foi possível notar o amadurecimento das empresas no entendimento de como a sustentabilidade se conecta com seus negócios. Estamos satisfeitos por poder colaborar com o debate sobre sustentabilidade usando metodologias científicas para medir e avaliar os resultados. Ao lado de clientes e parceiros estamos contribuindo para que as empresas e os consumidores possam tomar as melhores decisões e escolher as soluções mais sustentáveis”, afirma Roberto Araújo, diretor-presidente da FEE®.
 
Ao longo de sua história a Fundação Espaço ECO® realizou mais de 80 Análises de Ecoeficiência e Socioecoeficiência e outras metodologias com base na Avaliação de Ciclo de Vida. 10 exemplos fazem parte do livro e contam como essas iniciativas causaram importantes transformações no negócio de empresas das mais diversas áreas, contribuindo diretamente na cadeia de valor:
 
BASF – Demarchi + Ecoeficiente: desenvolvimento de uma Análise de Ecoeficiência inédita da fábrica inteira, na unidade produtiva Demarchi, localizada em São Bernardo do Campo (SP), onde a multinacional alemã fabrica tintas, vernizes e resinas.
 
Braskem - O uso da ecoeficiência para tomada de decisão: parceira desde 2005, a empresa já realizou mais de 12 estudos diferentes com a FEE®. Projetos cujos resultados se mostraram extremamente relevantes tanto para a empresa quanto para a sociedade, no que diz respeito a impactos ambientais, sociais e econômicos de diferentes materiais presentes no dia a dia das pessoas. 
 
Cooxupé - Sustentabilidade na cadeia produtiva do café: maior cooperativa de cafeicultores do mundo, com mais de 11 mil cooperados, a Cooxupé decidiu fazer um estudo sobre a sustentabilidade da cadeia produtiva do café. 
 
Embrapa – Sustentabilidade de sistemas integrados: parceria institucional da FEE® com a UNESP, BASF e Rede de Fomento da Embrapa, para promover o desenvolvimento agrícola sustentável. Um dos destaques  foi o estudo de AgBalance™, ferramenta feita sob medida para o agronegócio, para uma análise da sustentabilidade de sistemas integrados (iLPF e iLP) e não integrados de Lavoura, Pecuária e Floresta na Fazenda Santa Brígida, em Ipameri-GO. 
 
Fibria - Ecoeficiência como ferramenta de gestão na produção de celulose: a FEE® mantém uma parceria com o Grupo Votorantim desde 2005. Em 2009, iniciaram-se estudos para a Fibria nas áreas de ecoeficiência (análise de ciclo de vida do papel sanitário fabricado na Alemanha com celulose produzida pela companhia no Brasil). 
 
Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) - Ecoeficiência do sistema de logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas no Brasil: O inpEV contratou a FEE® para medir e avaliar a ecoeficiência do Sistema Campo Limpo, a partir da comparação entre o cenário de impactos ambientais do processo “com” a logística reversa e o processo “sem” a logística reversa (denominado de não mecanismo), de queimar, enterrar, reciclar de forma não controlada ou destinar para outros fins as embalagens vazias de defensivos agrícolas. 
 
Instituto do PVC – A performance das janelas de PVC e de alumínio ao longo do ciclo de vida: entre junho de 2012 e setembro de 2013, a Fundação Espaço ECO® realizou um estudo que comparou o desempenho de janelas de PVC e de alumínio de um metro quadrado, considerando os horários comercial e residencial. 
 
NCBA (sigla em inglês para Associação Nacional de Produtores de Carne Bovina dos Estados Unidos) - Análise de Ecoeficiência da Cadeia Produtiva de Carne Bovina nos EUA: a área de Nutrição e Saúde da BASF Corporation nos Estados Unidos fez uma parceria com a FEE® com o objetivo de avaliar os impactos sociais, econômicos e ambientais da pecuária americana e identificar oportunidades de melhorias para a Associação Nacional de Produtores de Carne Bovina dos Estados Unidos (NCBA). 
 
Sementes Condessa - Socioecoeficiência da produção de arroz irrigado no Rio Grande do Sul: A proposta do estudo realizado pela FEE® comparou a produção de arroz da Fazenda Condessa com a produção média do Estado do Rio Grande do Sul, em duas safras diferentes (2004/2005 e 2012/2013), tomando-se como base uma saca de 50 kg de arroz. 
 
SLC Agrícola – AgBalance™: em busca da excelência na produção de soja, milho e algodão: A companhia procurou a FEE® com o objetivo de avaliar a socioecoeficiência agrícola de duas fazendas, em estágios diferentes de desenvolvimento. A partir do diagnóstico, o estudo apontou oportunidades de melhoria na gestão dos empreendimentos e identificou possíveis sinergias. 
 
Programa de Educação e Conservação Ambiental Mata Viva®
O livro ainda traz o destaque da participação da Coopercitrus Cooperativa de Produtores Rurais, maior cooperativa do Estado de São Paulo na comercialização de insumos, máquinas e implementos agrícolas, no Programa de Educação e Conservação Ambiental Mata Viva®, iniciativa da BASF implementada pela FEE® desde 2007. Este programa promove a recuperação e restauração de áreas de preservação permanente (APP) e reserva legal (RL) conforme a legislação ambiental brasileira, com sugestão de medidas corretivas. 
 
Em breve o livro estará disponível no site da Fundação Espaço ECO®: www.espacoeco.org.br. Mais informações pelo email: espacoeco@basf.com. 
 
Sobre a Fundação Espaço ECO®
Inaugurada em 2005, a Fundação Espaço ECO® foi instituída pela BASF – empresa química líder mundial – com o apoio da GIZ, agência de cooperação técnica internacional do governo alemão. Ela está situada em São Bernardo do Campo/SP em uma área de aproximadamente 300 mil m² considerada Reserva da Biosfera do Cinturão Verde do Estado de São Paulo pela UNESCO. A Fundação Espaço ECO® é um Centro de Excelência em Sustentabilidade Aplicada com a missão de promover o desenvolvimento sustentável no ambiente empresarial e na sociedade, transferindo conhecimento e tecnologia, especialmente pela aplicação de soluções em socioecoeficiência e educação para a sustentabilidade, focando os aspectos sociais, ambientais e econômicos. Mais informações sobre a Fundação Espaço ECO® estão disponíveis no endereço www.espacoeco.org.br e em www.facebook.com/fundacaoespacoeco.  
 
Sobre a BASF
Na BASF nós transformamos a química – e estamos fazendo isso há 150 anos. Nosso portifólio de produtos oferece desde químicos, plásticos, produtos de performance e para proteção de cultivos, até petróleo e gás. Como empresa química líder mundial, nós combinamos o sucesso econômico, responsabilidade social e proteção ambiental. Por meio da ciência e da inovação, nós possibilitamos aos nossos clientes de todas as indústrias atender às atuais e futuras necessidades da sociedade. Nossos produtos e soluções contribuem para a preservação dos recursos, assegurando nutrição saudável e melhoria da qualidade de vida. Nós resumimos essa contribuição em nossa proposição corporativa: “We create chemistry for a sustainable future” – Nós transformamos a química para um futuro sustentável. A BASF contabilizou vendas de mais de €74 bilhões em 2014 e contava com mais de 113 mil colaboradores no final do ano. As ações da BASF são negociadas nas bolsas de valores de Frankfurt (BAS), Londres (BFA) e Zurique (AN). Mais informações sobre a BASF estão disponíveis no endereço www.basf.com.br ounos perfis corporativos da empresa no Facebook (BASF Brasil) e no Twitter (@BASF_brasil).
 
- As vendas na América do Sul totalizaram, aproximadamente, € 4.2 bilhões em 2013 (Esse resultado abrange os negócios realizados pelas empresas do Grupo na região, incluindo a Wintershall - empresa situada na Argentina, voltada a produção de petróleo e gás).
 

- Na América do Sul, a BASF contava com mais de 6 mil colaboradores em 31 de dezembro de 2013.

Ingersoll Rand lança lubrificante sintético de alta performance com menor descarte e impacto ambiental

O Ultra EL (Extended Life) possui destinação final duas vezes menor no meio ambiente do que os demais lubrificantes existentes no mercado

São Paulo, 20 de agosto, 2015 – A Ingersoll Rand (NYSE:IR), uma das líderes globais em sistemas de ar comprimido e serviços, apresentou para os mercados brasileiro e latino-americano o Ultra EL, novo lubrificante sintético e avançado que reduz custos de manutenção de peças dos compressores ao oferecer, com sua utilização, mais tempo de vida útil aos compressores rotativos.

O Ultra EL foi projetado para durar até 16 mil horas, duas vezes mais que os lubrificantes sintéticos presentes no mercado atual. Os compressores de ar de parafuso rotativo lubrificado da Série R acima de 90 hp (horse power – cavalos de potência), fabricados em Araucária (PR), já saem de série com esta novidade.

“A unidade de Sistemas de Ar Comprimido e Serviços da Ingersoll Rand desenvolveu o Ultra EL com a finalidade de oferecer mais produtividade e mais tempo de vida útil aos compressores uma vez que impede o desgaste e a necessidade de manutenção de peças,” afirma Cauê Tanaka, especialista de serviços. “Este novo lubrificante sintético foi elaborado com alta tecnologia para reduzir custos e obter o máximo de produtividade”.

O Ultra EL é um lubrificante de alta performance que possui avançada tecnologia de refrigeração e fornece mais eficiência ao compressor – mesmo em um ambiente de alta temperatura e que requer alta demanda de produção, como fábricas e grandes indústrias. Este lubrificante também reduz desgastes, oferece longevidade e aumenta desempenho dos compressores.

Fator ambiental
O processo de descarte de óleo lubrificante no Brasil é regulado pelas Portarias 125, 126, 127 e 128 da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e pela Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) n° 362/2005, que de acordo com seu artigo 1° todo óleo lubrificante usado ou contaminado deverá ser recolhido, coletado e ter destinação final, de modo que não afete negativamente o meio ambiente e propicie a máxima recuperação dos constituintes nele contidos, na forma prevista nesta Resolução.

O Ultra EL (Extended Life) possui descarte duas vezes menor do que os demais lubrificantes existentes no mercado, porque dura duas vezes mais comparado a outras marcas e, em função disso, contribui de maneira positiva na questão de impacto ambiental e gera menos custos com o descarte de óleo.

Mais benefícios
O Ultra EL também impede o desgaste e o envernizamento de componentes críticos do compressor de modo a garantir qualidade do sistema de ar comprimido. Além de economia de tempo e dinheiro, o lubrificante tem ainda ponto de fulgor ASTM D-2422, mais alto do que a maioria dos sintéticos: 272°C (522°F).

O Ultra EL estará disponível em embalagens adequadas para atender às mais diversas necessidades de aplicações.

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Sobre Ingersoll Rand

A Ingersoll Rand (NYSE: IR) contribui para a qualidade de vida com a criação de ambientes confortáveis, sustentáveis e eficientes. Nossos colaboradores e nossa família de marcas – Club Car®, Ingersoll Rand®, Thermo King® e Trane® — atuam em conjunto para melhorar a qualidade e o conforto do ar em residências e edifícios; transportar e proteger alimentos e perecíveis; e aumentar a produtividade e eficiência industriais. Somos uma operação global de US$ 13 bilhões, comprometida com um mundo de progresso sustentável e resultados duradouros. Os produtos da Ingersoll Rand cobrem desde sistemas de ar e gás comprimido e serviços até ferramentas pneumáticas e sistemas de gestão de fluídos e manuseio de materiais. Produtos, soluções e sistemas inovadores e diversos contribuem para a melhora nas operações de nossos clientes, com eficiência energética e produtividade. Para mais informação, visite www.ingersollrand.com ou www.ingersollrandproducts.com.

Mais empenho do poder público pode impulsionar reciclagem no Brasil

Conclusão é de Adriano Assi, diretor da ExpoSucata, que debateu o assunto durante sua palestra no Senalimp
   
  No terceiro dia de palestras do 15° Seminário Nacional de Limpeza Pública, que está sendo realizado na ExpoSucata, Adriano Assi, diretor da feira e publisher da revista Reciclagem Moderna, apresentou o painel Reciclagem: inovações, oportunidades e desafios num mercado de alta competitividade. “Visto como uma inexplorada fonte de renda por muitos municípios e como uma grande oportunidade de negócios por diversos novos empreendedores, o mercado de reciclagem apresenta uma realidade muito diferente daquela demonstrada nos planos de negócios”, diz.

O valor da marca ExpoSucata - Feira e Congresso Internacional de Negócios da Indústria de Reciclagem, que termina nesta quinta-feira (20/08), que está na 10ª edição, pode ser mensurado em inovações em produtos, máquinas e equipamentos que atendem de pequenos a grandes recicladores e consumidores de materiais recicláveis. Por trás dessa engrenagem, está um setor que movimenta cerca de R$ 10 bilhões ao ano. Cerca de 70% desta força concentra-se no estado de São Paulo e destes 50% está na Grande São Paulo. 

“Por isso a importância de pensar a reciclagem, como fazer, quem incluir, o poder público e iniciativa privada, e a preocupação educacional das escolas, que faz toda a diferença para formar o cidadão. É um conjunto de atitudes e ainda estamos caminhando, de forma lenta, precisando de mais ação do poder público”. 

Ainda segundo Assi, como o mercado está se ajustando à Política Nacional de Resíduos Sólidos, as parcerias público-privadas nos serviços de limpeza urbana e manejo do lixo despontam como uma grande oportunidade de negócios e de solução para os municípios brasileiros se adequarem às exigências da lei, regulamentada em 2010. “Coletamos 243 mil toneladas de lixo por dia, ou 45 mil caminhões de lixo cheios, mas ainda gastamos R$ 8 bilhões por ano com a destinação incorreta”.

Veículos elétricos reduzem poluição e calor

País também já conta com alternativas de transporte público sustentável

Os veículos elétricos são considerados alternativas sustentáveis para a redução da emissão de poluentes na atmosfera. Além disso, também podem ajudar a diminuir o aquecimento global reduzindo a temperatura dos municípios. A pesquisa a partir de dados das cidades chinesas aponta que a substituição pelo veículo elétrico poderia reduzir a intensidade das ilhas de calor em cerca de 1 grau Celsius.
Um outro levantamento, realizado pela Rede Nossa São Paulo em 2011, mostrou que só no estado de São Paulo foram registradas aproximadamente 17 mil mortes e 68 mil internações de pessoas mais vulneráveis a doenças associadas à poluição. O Brasil já conta com alternativas de veículos elétricos, inclusive para o transporte público urbano, que podem se tornar solução para a melhoria da qualidade de vida dessas regiões.
O mercado brasileiro conta com produtos 100% nacionais, que já demonstraram eficácia na redução da poluição atmosférica. Um dos mais novos produtos é o ônibus híbrido DUAL. A tecnologia garante que um mesmo veículo opere tanto como elétrico híbrido, com um motor gerador mais a bateria, como também como elétrico puro (baterias) ou trólebus (rede aérea).
“Essa tecnologia se destaca principalmente por evitar investimentos em infraestrutura de recarga para as baterias. Esse ônibus, quando está operando na versão híbrido, as baterias são recarregadas na frenagem”, explica Iêda Maria Alves Oliveira, gerente comercial da Eletra. "O poder público pode determinar áreas de emissão zero e o híbrido DUAL desliga o grupo motor gerador e passa a operar como trólebus ou elétrico puro, com emissão zero”, conclui.
Eletra

A Eletra está no mercado há mais de 30 anos e fabrica veículos elétricos nas versões trólebus (rede aérea); híbrido (grupo motor gerador + baterias), e elétrico puro (baterias). Em 1999, a Eletra criou o primeiro ônibus elétrico híbrido com tecnologia brasileira. Hoje, a marca está presente em 400 ônibus com tração elétrica em operação na Grande São Paulo, além de cidades como Rosário, na Argentina, e Wellington, na Nova Zelândia. Veja também o site da empresa: www.eletrabus.com.br

Escola Politécnica reprojeta unidade na USP Leste

Em reunião com lideranças da região, diretor José Roberto
Castilho Piqueira garantiu que a Poli continuará na Zona Leste.


Em reunião realizada nesta quinta-feira (20/08) com o Movimento por Educação de Qualidade na Zona Leste e outras lideranças sociais dessa região da cidade de São Paulo, o diretor da Escola Politécnica da USP (Poli), professor José Roberto Castilho Piqueira, anunciou que a instituição tem um grupo de trabalho para reprojetar a Poli-Leste. "Haverá uma Poli de primeira categoria na USP Leste, nos moldes do que fizemos na Poli-Santos. Isso não é um compromisso meu, pessoal, mas um compromisso da Diretoria da Poli", afirmou ele, sendo aplaudido pelas pessoas presentes.

O professor Mauro Zilbovicius, do Departamento da Engenharia de Produção da Poli, está coordenando o grupo. O diretor disse que o grupo trabalhou em um projeto antigo feito para a Prefeitura de São Paulo, que previa a instalação de uma unidade de ensino de engenharias na Zona Leste, e que não foi levado adiante. "Toda a parte acadêmica desse projeto, que é a mais importante,já está estruturada", explicou Piqueira.

Segundo ele, a partir do momento em que as questões ambientais envolvendo o campus da USP Leste forem resolvidas, será possível dar andamento ao projeto. "Gostaríamos de ter a Poli funcionando na Zona Leste em dois anos, contados a partir da liberação da área para construção dos prédios, já que sem eles não há comohaver aulas".

Piqueira disse ainda que a Poli vai procurar alternativas para obter os recursos para as obras, e não esperar apenas pelas verbas da Universidade. "Foi assim que trabalhamos para construir a Poli-Santos. Fomos ao BNDES, tivemos a parceria da Prefeitura de Santos. Aqui na Zona Leste temos empresas que poderiam nos ajudar, podemos conversar com osAmigos da Poli, um grupo de ex-alunos que se juntou para apoiar projetos da Escola", exemplificou.

Segundo informações da Superintendência de Espaço Físico da USP, que está conduzindo as ações para análise ambiental e liberação das áreas interditadas do campus Leste, todas as ações recomendadas pela Cetesb já foram tomadas em relação ao terreno onde serão construídas as edificações da Poli-Leste. As análises e diagnóstico do solo e da água subterrânea dessa área foram concluídos no final de 2014.

No início deste ano foram oferecidos dados adicionais solicitados pela Cetesb.Desde então a USP aguarda um posicionamento do órgão sobre o diagnóstico apresentado pela Universidade. As análises feitas pela USP indicaram que não há riscos e que a área pode ser liberada, mas somente depois de a Cetesb analisar a documentação e aprová-la, poderá dar autorização para a retirada dos tapumes e liberar o uso do local.

Diante da impossibilidade de construir o prédio da Poli na USP Leste, em razão dos problemas ambientais, os alunos do curso de Engenharia da Computaçãoforam transferidos para a Poli no campus do Butantã. A USP decidiu não oferecer vagas no vestibular de 2016 para esse curso. As vagas criadas para a Poli-Leste, porém, não foram canceladas, e sim redistribuídas entre os Departamentos da Poli, ampliando o número de vagas disponíveis para outros cursos.

Cursinhos preparatórios - Piqueira contou ainda que foi feita uma análise relacionada aos 100 alunos que entraram no curso oferecido pela Poli na USP Leste.

Mais da metade deles queria estudar outras áreas da Engenharia, tendo colocado o curso da Poli-Leste como terceira ou quarta opção. "Apenas 30 alunos desses 100 estão cursando, hoje, Engenharia da Computação", revelou Piqueira. "Com a transferência para o campus do Butantã, a maioria preferiu outras áreas da engenharia.

Outro dado revelado pelo diretor da Poli é que, dos 100 alunos, apenas um morava na Zona Leste."Os estudantes da Zona Leste não conseguem entrar na Poli porque concorrem em condições de desigualdade. A Poli acredita que pode fazer algo sobre isso", completou Piqueira.

Ele destacou algumas iniciativas da Poli nesse campo, como a realização do cursinho para 60 jovens da Zona Leste em parceria com o Anglo, a oferta do cursinho gratuito da Poli, cujo material é oferecido pelo Etapa, e o Programa de Pré-Iniciação Científica, pelo qual alunos de ensino médio da rede pública assistem aulas na Poli e desenvolvem projetos, tendo uma vivência universitária antes de prestarem vestibular.

Havia a perspectiva de que o cursinho da Poli fosse oferecido na Zona Leste, mas Piqueira explicou que os professores são alunos da Escola e eles não conseguem se deslocar até a região para dar as aulas e ainda dar conta dos estudos na Universidade, uma vez fazem cursos em tempo integral. O diretor se dispôs a discutir com os movimentos sociais locais a possibilidade de o Programa Poli Cidadã, que tem uma iniciativa de dar aulas em escolas públicas, poder trabalhar em parceria para organizar um cursinho na região.

O professor Mauro Zilbovicius encerrou a participação da Poli no encontro na Zona Leste, dizendo que a Escola está pensando estrategicamente seu futuro. "O que vamos fazer daqui 20, 30 anos precisa ser construído agora. Estamos escolhendo os projetos estratégicos para a Poli e, com certeza, a Poli-Leste é um deles, assim como é a Poli-Santos, a estruturação de uma forte atividade junto ao ensino médio, pois é missão da Poli desenvolver nos jovens o gosto pela Engenharia, mostrar que ela é mais do que matemática, é usar criatividade, conhecimento e ciência para melhorar o mundo", finalizou.

Também participaram do encontro com lideranças da Zona Leste alunos, professores e funcionários da alunos, professores e funcionários da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP Leste.


ATENDIMENTO À IMPRENSA:

Acadêmica Agência de Comunicação - www.academica.jor.br   

Laboratório da UFSCar recruta bebês para pesquisa sobre o início do caminhar

Podem participar do estudo bebês com idade entre nove e 10 meses, prematuros e nascidos a termo


O Laboratório de Análise do Desenvolvimento Infantil (LADI), do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está recrutando bebês com idade entre nove e 10 meses, prematuros e nascidos a termo, para a realização de uma pesquisa sobre o início do caminhar. O objetivo do estudo é avaliar os desenvolvimentos – motor, cognitivo de linguagem e sensorial – e o caminhar dos bebês durante o período de aquisição da marcha e, assim, investigar se há diferenças entre a população de bebês prematuros e aqueles nascidos a termo.

A pesquisa está sendo realizada pela aluna de doutorado Mariana Martins dos Santos, do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da UFSCar, sob orientação da professora Nelci Adriana Cicuto Ferreira Rocha, do DFisio. Segundo Mariana, as avaliações são feitas por fisioterapeutas e podem acontecer nas casas dos bebês ou no próprio DFisio, de acordo com a preferência dos pais ou cuidador. “A pesquisa consiste na aplicação de uma escala de avaliação, em que o fisioterapeuta leva os brinquedos necessários para a criança interagir e executa as tarefas propostas por essa escala. Também é realizada uma entrevista com pais ou cuidador para coleta de dados do nascimento e hábitos e preferências dos bebês”, explica a aluna. Toda esta avaliação tem duração de aproximadamente 1h30 e pode ser dividida em dois dias – um para avaliação com a criança e outro para entrevista, caso os pais assim desejarem.

Segundo Mariana, após essa avaliação, a pesquisadora manterá contato com a família e as avaliações são repetidas no período em que a criança começar a andar para acompanhar o processo. “Depois de toda a análise, enviarei um relatório detalhado das avaliações da criança e a família será orientada caso algum atraso seja identificado”, ressalta.

A avaliação é gratuita e os interessados em participar da pesquisa podem entrar em contato com a pesquisadora pelo email mari.santos.fisio@gmail.com ou pelos telefones (16) 3306-6709 e (16) 98158-7477. O recrutamento de bebês será realizado até dezembro de 2015. Mais informações podem ser solicitadas à pesquisadora por estes mesmos contatos.



Contato para essa pauta: Adriana Arruda    
Telefone: (16) 3351-6563 Ramal: 6563    
E-mail: adrianaarruda@ufscar.br

Coordenadoria de Comunicação Social - Universidade Federal de São Carlos. 

Telefone: (16) 3351-8119. 
E-mail: ccs@comunicacao.ufscar.br