No mundo atual, dominado pela tecnologia, estamos perdendo nossa capacidade de análise, de pensamento crítico. Sequer contas simples de soma e subtração fazemos mais de cabeça.
O mesmo está ocorrendo com as empresas. Mesmo organizações com pessoal altamente capacitado desconsideram os princípios ecológicos básicos da sustentabilidade.
Antes de falar de sustentabilidade e de gastar dinheiro com consultoria e com relatórios cheios de gráficos coloridos e pessoas sorrindo, as empresas deveriam fazer as seguintes perguntas:
1) Se minhas matérias-primas principais são recursos naturais não-renováveis posso falar em sustentabilidade sem admitir que o processo produtivo atual é inviável?
2) Em um Planeta finito é sustentável um modelo que exige um crescimento infinito?
3) Faz sentido implantar ações de ecoeficiência para reduzir o impacto ambiental do modelo de produção atual sem questionar se esse modelo é sustentável?
4) Se a empresa busca a sustentabilidade faz sentido definir objetivos e metas dentro de um Sistema de Gestão Ambiental sem antes determinar as condições sustentáveis para aquela empresa?
Sem essas perguntas a empresa entra no esquema da gestão tradicional, a sustentabilidade “para inglês ver”.
Luiz Carlos Porto, Eng., MSc.
Silva Porto Consultoria Ambiental
Diretor Técnico
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